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Auditoria conclui inspeção em navio-plataforma que explodiu no Espírito Santo

Entre as condições para a embarcação voltar ao funcionamento estão a promoção de melhorias em sistemas elétricos

Da ABr
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Publicado em 20/02/2015 às 21:08
Foto: BW OFFSHORE / AFP
Entre as condições para a embarcação voltar ao funcionamento estão a promoção de melhorias em sistemas elétricos - FOTO: Foto: BW OFFSHORE / AFP
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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) concluiu hoje (20) os trabalhos de campo sobre a explosão no navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus, que aconteceu no dia 11 de fevereiro. Os auditores responsáveis pelo trabalho elaboraram uma lista de exigências a serem cumpridas como condição para que a plataforma volte a funcionar.

O navio pertence à empresa norueguesa BW Offshore e foi fretado pela Petrobras para operar na extração de gás natural no litoral do Espirito Santo. Seis pessoas morreram no acidente e 26 ficaram feridas, entre as quais três ainda estão internadas.

As buscas pelos três funcionários que permanecem desaparecidos depois da explosão podem continuar, desde que não ofereçam riscos aos envolvidos. “O que está impedida é a extração de gás”, frisou o diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho do MTE, Rinaldo Marinho, em nota à impernsa.

Entre as condições para a embarcação voltar ao funcionamento estão a promoção de melhorias em sistemas elétricos em espaços confinados; utilização de vasos e caldeiras para a extração de gás e a criação de medidas preventivas para o controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões.

Além disso, segundo os auditores do MTE, será necessário implantar um novo sistema de combate a incêndio com um plano de emergência, rotas de fuga e procedimentos operacionais.

Uma nova vistoria deve ser feita quando a empresa concluir os reparos. Segundo o MTE, um termo de notificação foi expedido pela equipe de auditores, informando a BW Offshore sobre todas as não conformidades de segurança do trabalho encontradas depois do acidente e sobre a impossibilidade de operação antes que todos eles sejam corrigidos.

A auditoria no navio teve início dois dias depois do acidente. Uma equipe de sete auditores fiscais do trabalho foi responsável pelo levantamento feito em todas as áreas do navio. Além de visitar os pontos atingidos pela explosão, os auditores entrevistaram os trabalhadores que estavam embarcados e fizeram imagens que podem ajudar a entender a causa do acidente.


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