Ensino público

Professores discutem impacto do ajuste fiscal em universidades federais

Durante o encontro, os professores analisarão a conjuntura econômica e avaliarão o impacto do ajuste fiscal do governo no financiamento da educação

Da ABr
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Publicado em 23/02/2015 às 16:41
Foto:Cecilia Bastos/Jornal da USP
Durante o encontro, os professores analisarão a conjuntura econômica e avaliarão o impacto do ajuste fiscal do governo no financiamento da educação - FOTO: Foto:Cecilia Bastos/Jornal da USP
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Professores de instituições de ensino superior discutem políticas prioritárias para 2015 no 34º Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que começou hoje (23) e será encerrado nos próximo sábado (28). Aproximadamente 500 participantes tratarão de temas como financiamento e qualidade da educação pública superior.

Durante o encontro, os professores analisarão a conjuntura econômica e avaliarão o impacto do ajuste fiscal do governo no financiamento da educação. O presidente da Andes-SN, Paulo Rizzo, disse que os cortes orçamentários feitos pelo governo e qua também atingiram o Ministério da Educação afetarão as universidades federais.

“Reduziram o orçamento da educação num momento em que as universidades terminaram o ano já com problemas e iniciam 2015 não dando conta de pagar empresas terceirizadas, inclusive atrasando bolsas estudantis”, informou. “Os cortes afetam de diversas maneiras, mas começam a prejudicar academicamente as universidades”, completou Rizzo.

No início deste ano, a presidenta Dilma Rousseff bloqueou mensalmente R$ 1,9 bilhão nos gastos do Executivo até aprovação, pelo Congresso Nacional, da Lei Orçamentária de 2015. Trata-se do bloqueio provisório de um terço dos gastos administrativos, que se estenderá a todos os ministérios. A educação foi a pasta mais atingida com a contenção de gastos.

No congresso da Andes-SN também serão tratados temas da carreira e questões salariais dos docentes.

“Faremos uma análise sobre a conjuntura política e os desafios para este ano e, a partir da avaliação política, traçaremos o plano de lutas para 2015. As principais questões são os cortes orçamentários, medidas provisórias retirando direitos previdenciários dos trabalhadores e a busca por um plano que mobilize professores na campanha salarial”, acrescentouu Paulo Rizzo.

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