As cheias do Rio Acre já desabrigaram cerca de 8 mil pessoas em seis municípios: Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Cruzeiro do Sul e Rio Branco sofrem com as enchentes. Na capital Rio Branco ao menos 31,5 mil pessoas foram afetadas pela cheia. O rio chegou ao nível de 16,35 metros desde sua última medição feita às 6h de hoje(26) mas, segundo a Defesa Civil, esse nível pode subir nos próximos dias.
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Em Rio Branco, o prefeito Marcus Alexandre, assinou ontem (25) o Decreto 201 que altera o Decreto 193 que estabelecia as áreas em situação de emergência nas regiões atingidas pelo Rio Acre. O decreto 201 ampliou o número de localidades afetadas pelas enchentes que agora atingem as áreas rurais.
Segundo o levantamento de ontem, feito pelo Sistema de Georreferenciamento (SIG) de Rio Branco, o número de casas atingidas já é superior a 9 mil. Pelo menos 732 famílias estão em abrigos oferecidos pela prefeitura, no Parque de Exposições que abriga 2.696 pessoas. A estimativa é que 31,5 mil pessoas foram atingidas na capital. O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, George Santos, explicou que a maior dificuldade é o deslocamento das equipes até os locais das enchentes.
Em Brasileia e Epitacolândia, cidades vizinhas, o Rio Acre baixou cerca de 50 centímetros nas últimas 24 horas. Às 18h, ele estava 14,69 metros acima do nível normal. Com 286 famílias em abrigos e 498 desalojadas, Brasileia tem 2.502 pessoas atingidas diretamente. Em Epitacolândia, 94 famílias estão em abrigos públicos e 1.220 pessoas foram atingidas diretamente pelas cheias.
No município de Xapuri, o rio atingiu o nível de 18,08 metros. A cidade está com 133 famílias em abrigos, 478 desalojadas. Em Taruacá, o nível atingiu 10,02 metros e 17 famílias estão desabrigadas, além de 103 morando provisoriamente em abrigos. Em Cruzeiro do Sul, o nível do Rio Acre chegou a 13,39 metros. Sete famílias estão desabrigadas.
O governo do estado afirma que presta atendimento às pessoas afetadas pelas enchentes desde o início das cheias, com a mobilização de equipes da Defesa Civil, dos bombeiros e da Polícia Militar. Ao mesmo tempo, é feito o monitoramento no volume das águas e a prestação de auxílio às famílias retiradas de suas casas.