Pelo sétimo dia consecutivo os bombeiros trabalham no combate ao incêndio em tanques de combustíveis da empresa Ultracargo, na região portuária de Santos (litoral sul paulista).
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O principal problema enfrentado pelos bombeiros no combate ao fogo é o vazamento do combustível. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, Marco Aurélio Alves Pinto, o combustível continua vazando e, quando isso ocorre, sai muito vapor e há risco de acontecer explosões e, consequentemente, a força das chamas aumenta.
Nesta quarta-feira (8), os bombeiros devem realizar uma operação de alto risco para tentar consertar dois pontos de vazamento em tubulações da empresa, que estão alimentando o fogo. O rompimento nas tubulações foi provocado após uma das explosões durante o incêndio.
Segundo a Prefeitura de Santos, serão utilizadas espumas para o resfriamentos dos locais e um bombeiro entrará em seguida na área de contenção em meio ao líquido com combustível para tentar efetuar os reparos.
"A estratégia agora é achar um caminho técnico para estancar os vazamentos nas tubulações", disse o comandante dos bombeiros.
Os bombeiros ainda não utilizaram um produto chamado de cold fire (fogo frio), importado pela Ultracargo, que gera uma espuma especial. "O cold fire é eficiente no combate direto ao fogo e estamos analisando o melhor momento para usá-lo, quando não tiver mais vazamento", explica o comandante.
Nesta terça-feira (7), os bombeiros conseguiram reduzir o número de reservatórios atingidos. Eram dois no dia anterior e agora é apenas um, de gasolina. No sábado (4), chegou a ter quatro tanques em chamas.
O comandante disse também que pode haver vazamentos em mais de um tanque, o que piora a situação.
"No momento a situação está sob controle e o fogo está contido. Existe risco ainda [de explosão e aumento do incêndio], mas a situação é controlada", disse o oficial dos bombeiros após reunião no gabinete de crise instalado na Prefeitura de Santos.