Tragédia

Pá do helicóptero que caiu com filho de Alckmin pode ter quebrado

No dia 2 de abril deste ano, a aeronave caiu sobre uma residência dentro de um condomínio na estrada da Fazendinha, em uma área nobre de Carapicuíba

Da Folhapress
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Publicado em 04/05/2015 às 10:19
Foto: Lucas Lacaz Ruiz/ AgoraVale
No dia 2 de abril deste ano, a aeronave caiu sobre uma residência dentro de um condomínio na estrada da Fazendinha, em uma área nobre de Carapicuíba - FOTO: Foto: Lucas Lacaz Ruiz/ AgoraVale
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Ao menos uma das pás do helicóptero que caiu em Carapicuíba (Grande São Paulo) no dia 2 de abril deste ano com Thomaz Alckmin , filho do governador Geraldo Alckmin, pode ter quebrado durante o voo. A informação foi revelada pelo "Fantástico", da TV Globo, na noite deste domingo (3).

O programa teve acesso a imagens da investigação que mostram a base do rotor (onde as pás ficam presas) com pedaços do objeto apertados por parafusos. Isso teria levado os especialistas a descartarem a possibilidade de uma das pás ter se soltado durante o voo por ter sido mal instalada, por exemplo.

Os especialistas, porém, ainda não concluíram as investigações e ainda não sabem o que teria causado essa quebra.

ACIDENTE

No dia 2 de abril deste ano, a aeronave caiu sobre uma residência dentro de um condomínio na estrada da Fazendinha, em uma área nobre de Carapicuíba.

O helicóptero estava registrado em nome da Seripatri Participações, do empresário José Seripieri Junior, também dono da empresa Qualicorp, que administra planos de saúde coletivos.

Além de Thomaz, morreram o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, 53, e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, 42, Erick Martinho, 36 e Leandro Souza, 34.

Carlos e Paulo eram funcionários da Seripatri, enquanto Erick e Leandro trabalhavam para a Helipark, empresa de manutenção de aeronaves. Segundo a Seripatri, o piloto tinha mais de 30 anos de experiência.

Thomaz trabalhava na rede de farmácias Farmaconde, de São José dos Campos. Ele era piloto do helicóptero da empresa, que estava em manutenção há cerca de vinte dias no mesmo local que o aparelho acidentado.

Acabou aceitando voar na aeronave da Seripatri, como convidado dos tripulantes e dos mecânicos.

Este helicóptero estava em fase de testes e revisão. Ele havia decolado de um heliponto em Carapicuíba e faria um voo experimental, retornando ao ponto de origem.

A aeronave é a de modelo EC 155 B1, fabricada pela Eurocopter France, prefixo PPLLS.

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