Saúde

Trabalhar mais de 55 horas semanais aumenta risco de enfarte, mostra estudo

Baixa atividade física, o elevado consumo de álcool e o estresse frequente elevam o risco

Da ABr
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Publicado em 20/08/2015 às 9:43
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Baixa atividade física, o elevado consumo de álcool e o estresse frequente elevam o risco - FOTO: Foto: Agência Brasil
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Trabalhar 55 horas ou mais por semana aumenta em 33% o risco de enfarte, quando se compara com uma jornada de 35 a 40 horas semanais, mostra estudo divulgado nesta quinta-feira (20). Com base em investigações envolvendo 528.908 homens e mulheres, seguidos durante 7,2 anos, o aumento do risco de enfarte mantinha-se mesmo quando se retirava o consumo de cigarro e álcool e a atividade física.

Publicado pela revista The Lancet, o estudo conclui que, em comparação com pessoas que têm uma semana regular, aqueles que trabalham entre 41 e 48 horas tinham um risco acrescido de 10%, enquanto os que trabalham entre 49 e 54 horas enfrentam risco extra de 27%.

No caso de a pessoa trabalhar 55 horas ou mais por semana, o risco de enfarte aumenta 33%, indica o estudo. Uma longa semana de trabalho também aumenta o risco de doenças cardíacas em 13%, mesmo levando em conta fatores de risco como a idade, o gênero e o nível socioeconômico.

Os pesquisadores  constataram que a baixa atividade física, o elevado consumo de álcool e o estresse frequente elevam o risco. “Os profissionais de saúde deveriam estar conscientes de que trabalhar longas horas está associado a um significativo aumento do risco de enfarte e, possivelmente, de doenças cardíacas”, diz ainda o estudo.

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