O Sistema Cantareira apresentou a 26º queda consecutiva e opera com 15,8% da capacidade nesta quinta-feira, 27. O boletim divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado São Paulo (Sabesp) já considera as duas cotas de volume morto adicionadas no ano passado. Por outro lado, o Sistema Guarapiranga foi o único manancial que manteve o volume estável.
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Responsável por atender 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira estava em 15,9% no dia anterior e também sofreu baixa em seu índice negativo. O indicador, que avalia o volume armazenado menos a reserva técnica pelo volume útil, passou de -13,4% para -13,5%. Também houve queda de 0,1 ponto porcentual no terceiro cálculo do sistema, que está em 12,2%. Esse último conceito considera a divisão do volume armazenado pelo volume total de água somado à reserva técnica.
Nas últimas 24 horas, o conjunto de represas que compõem o sistema recebeu 0,1 milímetro de precipitação. A quatro dias do fim do mês, o reservatório acumulou 15,1 milímetros da pluviometria para agosto, em que a média histórica é de 34,4 milímetros.
Outros mananciais
O nível do Sistema Guarapiranga permaneceu estável em 68,4%. Atualmente responsável por atender o maior número de habitantes na Grande São Paulo (5,8 milhões), o manancial recebeu 4,4 milímetros de chuvas em agosto. A médica histórica para o período é de 39,9 milímetros.
Já o Alto Tietê passou de 14,4% para 14,3%. Por sua vez, o Sistema Alto Cotia teve redução de 0,1 ponto porcentual e opera com 53,8% da capacidade. Rio Grande e Rio Claro também caíram e estão com 82% e 60,3%, respectivamente.