PROTESTO

Vigília em frente ao STF contra descriminalização do porte de drogas

O objetivo da vigília é sensibilizar os ministros da Corte para que votem pela inconstitucionalidade da descriminalização

Da ABr
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Publicado em 17/09/2015 às 7:49
Foto: Marcello Casal Jr/ABr
O objetivo da vigília é sensibilizar os ministros da Corte para que votem pela inconstitucionalidade da descriminalização - FOTO: Foto: Marcello Casal Jr/ABr
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O Movimento Brasil sem Drogas faz uma vigília em frente ao Supremo Tribunal Federal contra a descriminalização do porte de drogas para uso próprio. O movimento é formado por pessoas que pertencem a diversas religiões e, há pouco, realizaram uma cerimônia religiosa na Praça dos Três Poderes, celebrada pelo padre Pedro, de Luiziânia. O objetivo da vigília é sensibilizar os ministros da Corte para que votem pela inconstitucionalidade da descriminalização.

De acordo com Andreia Salles, que faz parte do movimento, a discussão sobre a política de drogas no país não deve se limitar ao fato de criminalizar ou não a posse de drogas, mas, sim, de desenvolver políticas públicas de educação e atendimento aos dependentes.

Segundo Andreia, os membros do movimento estão desde as 15h na vigília e prometem mantê-la até as 6h desta quinta-feira (17). "A gente não acredita que a Constituição Federal possa ser utilizada para justificar um ato ilícito", disse.

Sobre a vigília ter sido marcada para hoje, dia que o STF votava a questão do financiamento de campanha e não a descriminalização do porte de drogas, Ela explicou que o evento foi definido com muita antecedência e, por isso, não foi possível prever que nesta semana o assunto não estaria sendo discutido pelos ministros do Supremo.

Próximo ao local onde o padre Pedro conduziu a cerimônia religiosa, foram fixados cartazes com mensagens contra as drogas e o aborto. Um dos cartazes trazia a frase do papa Francisco: "Se o mal é contagioso, o bem também é. Deixemo-nos contagiar pelo bem".

O movimento Brasil sem Drogas foi criado em 2014, unindo pessoas de várias religiões que já militavam pela causa. Andreia, por exemplo, participa de um grupo de autoajuda que, ao lado do marido, que é ex-dependente químico, cuida de 500 dependentes.

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