Parlamentares têm tentado negociar com os caminhoneiros os termos da paralisação para tornar o movimento menos radical. O entendimento é o de que a demanda deles dificilmente será atendida pelo governo federal, além de se tornar impossível um canal de diálogo enquanto o impeachment da presidente Dilma Rousseff estiver na pauta.
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Os trabalhadores e o Comando Nacional do Transporte, que organizou os protestos iniciados na segunda-feira (9) ainda não garantiram mudar esse ponto da demanda, mas as indicações seriam de que eles estariam dispostos a mudar os termos.
Entre as outras reivindicações, estão melhorias nas condições das estradas, estabelecimento de valores mínimos para o frete e a redução do preço do diesel. A paralisação, porém, não é reconhecida pelas principais entidades que representam a categoria dos caminhoneiros no País.
Líderes do movimento chegam nesta terça a Brasília para tentar iniciar uma conversa com a Casa Civil. O grupo que tem puxado os protestos se diz também insatisfeito com o resultado da greve que ocorreu em março e avaliam que o governo não cumpriu o que prometeu.