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As chuvas voltaram a elevar o nível do Sistema Cantareira, que passou nesta segunda-feira (28) de 28,3% para 28,6% de sua capacidade. No entanto, não foram ainda suficientes para fazer o sistema deixar o volume morto, reserva técnica que fica abaixo das comportas dos reservatórios.
Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o manancial deixará o volume morto quando atingir 29,3% de sua capacidade. Portanto, faltaria apenas 0,7% para que o sistema atinja o volume útil. Este índice considera o volume acumulado em relação ao volume útil. Após ação do Ministério Público (MP), aceita pela Justiça, a companhia passou a divulgar outros dois índices para o Sistema Cantareira.
O segundo, que considera a conta do volume armazenado pelo volume total de água do Cantareira, está hoje em 22,1%. O terceiro, que conta com o volume armazenado menos o volume da reserva técnica sobre o volume útil, soma -0,7%.
O sistema abastece, atualmente, cerca de 5,4 milhões de pessoas. Antes do início da crise de abastecimento, há praticamente dois anos, o Cantareira garantia água para quase 9 milhões de pessoas em toda a Grande São Paulo.
A estiagem e a perda acelerada de água nos reservatórios fizeram com que a Sabesp redirecionasse o abastecimento para outros mananciais. O bombeamento das reservas técnicas do Sistema Cantareira começou em maio de 2014.
A maioria dos demais sistemas que abastecem a Grande São Paulo também teve alta hoje. O sistema Alto Tietê, que também enfrenta dificuldades, subiu de 22,9% para 23,1%.
O Guarapiranga passou de 90,4% para 92,1%. O Alto Cotia, de 82,6% para 83,4%. Já o Rio Grande apresentou queda, passando de 97,5% para 96,6% e o Rio Claro permaneceu com 70,5%.