O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, voltou a subir nesta terça-feira (23) e registrou o oitavo aumento consecutivo, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Outros três mananciais registraram alta do volume de água armazenada, enquanto dois tiveram queda.
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De acordo com a Sabesp, os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 50,7% da capacidade, contra 50,2% nesta segunda-feira, 22. Esses porcentuais, tradicionalmente divulgados pela companhia, consideram a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema. A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%.
Nas últimas 24 horas, choveu sobre a região do Cantareira 7,6 mm A seis dias do fim de fevereiro, a precipitação no mês soma 183,5 mm - a média histórica para todo o mês é de 202,4 mm. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,5 ponto porcentual e passou de 20,9% para 21,4%. Já o terceiro índice atingiu 39,2%.
Outros mananciais
Usado para socorrer o Cantareira, o Guarapiranga teve alta de 0,5 ponto porcentual nesta terça-feira e opera com 83,8% da capacidade. Com precipitação acumulada de 203,2 mm, o sistema localizado na zona sul de São Paulo já bateu a expectativa de chuvas em fevereiro (192,9 mm).
Por sua vez, o Alto Tietê registrou aumento de 0,3 ponto porcentual do volume de água armazenada e está com 31,7%, contra 31,4% do dia anterior. Os porcentuais consideram o volume morto adicionado em 2014. Outro sistema que teve alta nesta terça-feira foi o Rio Claro, que variou de 83,5% para 83,8%. Já o Alto Cotia e o Rio Grande tiveram perda de volume e opera com 100,5% e 88,4%, respectivamente.