SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO

Satélite brasileiro pode ser lançado ainda este ano

A montagem do satélite já foi concluída na França e o governo inaugurou o primeiro centro de controle do equipamento em Brasília

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 27/02/2016 às 12:21
Foto: Agência Força Aérea/ Sgt. Johnson
A montagem do satélite já foi concluída na França e o governo inaugurou o primeiro centro de controle do equipamento em Brasília - FOTO: Foto: Agência Força Aérea/ Sgt. Johnson
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O programa de lançamento do primeiro satélite geoestacionário nacional pode decolar ainda este ano, mesmo com a alta do dólar elevando o custo do projeto para R$ 2,3 bilhões. A montagem do satélite já foi concluída na França e o governo inaugurou o primeiro centro de controle do equipamento em Brasília. A previsão é de que o satélite entre em órbita entre dezembro deste ano e fevereiro de 2017.

A primeira grande antena que servirá para controlar a posição do satélite em sua órbita geoestacionária, a 36 mil quilômetros de altura, já está instalada em uma área da Marinha localizada no Lago Sul, região residencial de Brasília. É nesse centro de controle que cerca de 140 pessoas se revezarão em turnos de 24 horas por dia, todos os dias da semana, para operarem o equipamento no espaço.

"Os operadores já foram treinados na França e o centro de controle já está com toda a estrutura crítica montada, como sistemas redundantes de energia, para haver confiabilidade em toda a operação. O investimento feito no centro de controle servirá para outros satélites que viermos a lançar no futuro. Há espaço para expandir a operação no local", destaca o presidente da Telebrás, Jorge Bittar.

Além do centro de controle de Brasília, haverá uma segunda estação de backup com a mesma configuração no Rio de Janeiro, que poderá assumir o controle total do satélite se necessário. O projeto conta ainda com cinco estações de acesso (gateways), duas delas nos centros de controle e as demais em Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Campo Grande (MT).

"Essas estações poderão distribuir a comunicação com o satélite a qualquer região do País, compensando eventuais ocorrências climáticas que possam limitar a potência do sinal em determinadas áreas", diz o gerente de satélite da Telebrás, Sebastião do Nascimento Neto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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