O Cantareira, considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, registrou mais um aumento no volume armazenado de água, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgado nesta quinta-feira, 10. O Alto Tietê e Guarapiranga também registraram alta. O Alto Cotia foi o único a sofrer queda.
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Os reservatórios que compõe o Cantareira operam com 59,5% da capacidade: 0,3 ponto porcentual a mais do que no dia anterior, quando o nível do manancial estava em 59,2%, de acordo com a Sabesp. Esse índice tradicionalmente divulgado pela companhia considera o volume morto como se fosse volume útil do sistema.
Há mais de quatro meses, o Cantareira não registra perda no volume de água represada. A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o sistema desceu de 15,7% para 15,6%.
Não choveu sobre a região do Cantareira nas últimas 24 horas. Nos primeiros dez dias de março, no entanto, a precipitação acumulada já soma 103,9 milímetros - cerca de 58% do volume de chuva esperado para o mês inteiro, de 178 mm.
Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,3 ponto porcentual e passou de 30% para 30,3%. Já o terceiro índice, que era de 45,8%, foi para 46,1%.
Outros mananciais
Usado para socorrer o Cantareira durante a crise, o Guarapiranga subiu pelo terceiro dia consecutivo. A alta foi de 0,3 ponto porcentual. Segundo a Sabesp, o sistema opera com 84,4% da capacidade, ante 84,1% no dia anterior.
O nível do Alto Tietê pelo 24º dia, de 40,6% para 40,8%: aumento de 0,2 ponto porcentual. O índice considera um volume morto acrescentado em 2014.
O Sistema Alto Cotia foi o único a sofrer queda. O nível do manancial desceu de 101,6% para 101,4% após um dia sem chuva na região. Já o Rio Claro e o Rio Grande ficaram estáveis em 97,9% e 93,5%, respectivamente.