O Ministério da Saúde liberou R$ 4,8 milhões para custear testes rápidos de gravidez no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo, segundo a pasta, é reforçar a atenção e o cuidado ao grupo, facilitando o diagnóstico precoce da gestação. A autorização dos repasses, que serão pagos em parcela única aos gestores locais, foi publicada no Diário Oficial da União.
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“Em função dos casos de microcefalia associados ao vírus Zika, o Ministério da Saúde reforça, com os testes rápidos, a importância do diagnóstico precoce de gravidez e as ações de planejamento reprodutivo com o devido acompanhamento pré-natal, essencial para a qualidade de vida da mãe e da criança”, informou a pasta, por meio de nota.
Segundo o comunicado, o teste rápido de gravidez é indicado para mulheres adultas, jovens e adolescentes que apresentem atraso menstrual igual ou superior a sete dias. O exame será disponibilizado em todas as unidades básicas de saúde do país e pode ser feito dentro ou fora das instalações, conforme desejo da mulher.
De acordo com o ministério, com os resultados do teste, profissionais de saúde podem detectar precocemente a gravidez para início do pré-natal em tempo oportuno, identificar situações para uso de anticoncepção de emergência (caso tenha havido relação desprotegida num prazo de até cinco dias), orientar sobre o planejamento reprodutivo e acolher mulheres adultas, jovens, adolescentes e casais que estão em situação de gravidez indesejada.
“No pré-natal, são oferecidos todos os exames, vacinas e acompanhamentos necessários para uma boa gestação, além de ser o momento ideal para investigar sinais de infecção pelo vírus Zika e outras doenças, com os devidos registros na Caderneta da Gestante e no prontuário médico”, concluiu a pasta.