O número de bebês com diagnósticos de microcefalia confirmados no País chegou a 1.434. O dado foi divulgado nesta terça-feira (24), pelo Ministério da Saúde e faz referência a informações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde até o dia 21 de maio.
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Desde o início das investigações, em outubro de 2015, 7.623 casos da má-formação foram relatados como suspeitos, dos quais 3 257 permanecem sob análise e outros 2.932 foram descartados após os bebês apresentarem exames nornais.
O ministério informou que os 1.434 casos de microcefalia ocorreram em 517 municípios, de 25 Estados e do Distrito Federal; o Acre permanece como única unidade sem diagnóstico. Dentre os casos confirmados, 208 tiveram confirmação laboratorial para o vírus da zika.
"O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.", declarou a pasta.
No período da investigação, já foram registrados 285 óbitos relacionados à má-formação após ou durante a gestação. "O Ministério ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos Estados, e a possível relação com o vírus da zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose", dentre outros agentes infecciosos, informou.
Pernambuco é o Estado com o maior número de casos confirmados: 359. A Região Nordeste concentra 1.273 diagnósticos positivos para microcefalia, no total de 1.434. Em São Paulo, até o último registro, foram oito confirmações.