BARBÁRIE

PM prende suspeito de ter participado de estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos

O crime ocorreu no final da semana passado

da Agência Estado
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Publicado em 28/05/2016 às 19:12
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O crime ocorreu no final da semana passado - FOTO: Reprodução
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Um suspeito foi detido e levado para depor após a operação da Polícia Militar (PM) para identificar e capturar criminosos que participaram do estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no fim de semana passado, na zona oeste da cidade doi Rio de Janeiro, no Morro da Barão, favela integrante do complexo São José Operário, na Praça Seca. Paralelamente à prisão, agentes do Grupo de Ações Táticas da PM também recuperaram três carros roubados e apreenderam 1.482 papelotes de cocaína e 2.179 trouxinhas de maconha.

De acordo com a PM, 70 agentes de sete batalhões participam da operação, com apoio de helicóptero, veículos blindados e do Batalhão de Ação com Cães (BAC). Houve tiroteio, mas não houve registro de feridos. 

Além de capturar os agressores, a ação teve como objetivo "dar maior sensação de segurança à população", disse a PM em nota.

O Morro da Barão é o local onde a adolescente foi estuprada por 33 homens, segundo o depoimento da própria jovem à polícia. Na sexta-feira, a Polícia Civil já havia realizado uma operação para cercar a casa onde teria ocorrido o crime. Foi feita perícia no local. Roupas e material usado na 'endolação' de drogas também foram apreendidos. Fotos divulgadas pela assessoria de imprensa da Polícia Civil mostram uma cama e uma televisão.


Durante a operação deste sábado (28), na chegada dos policiais militares à favela, ainda de manhã, não houve resistência, de acordo com a PM. Porém, no ponto alto do morro, próximo à mata, alguns criminosos dispararam contra os agentes e houve "breve confronto", sem feridos.

O suspeito foi levado para a Central de Garantias da Polícia Civil, que fica na Cidade da Polícia, sede das delegacias especializadas na zona norte do Rio. As investigações do caso estão a cargo da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), porque imagens do crime em vídeo circularam pela internet e em redes sociais.


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