PREOCUPAÇÃO

Ministro diz que atentado na Turquia 'acende luz amarela' antes do Rio-2016

Maurício Quintella anunciou que a segurança em espaços públicos, principalmente nos aeroportos, será reforçada durante os Jogos Olímpicos

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Publicado em 29/06/2016 às 19:40
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Maurício Quintella anunciou que a segurança em espaços públicos, principalmente nos aeroportos, será reforçada durante os Jogos Olímpicos - FOTO: Foto: OZAN KOSE / AFP
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O atentado terrorista ocorrido no aeroporto de Istambul, na Turquia, na terça-feira (28), acendeu "a luz amarela" no Brasil, disse nesta quarta o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella. A segurança em espaços públicos, principalmente nos aeroportos, será reforçada durante os Jogos Olímpicos, em agosto, anunciou ele.

"É claro que o que aconteceu (em Istambul) é um alerta. O ministério está se reunindo (com outros ministérios) para reforçar a necessidade de um olhar especial para essas áreas (aeroportos)", disse Quintella.

Por causa do atentado, o número de policiais nas ruas durante os Jogos deve ser ainda maior do que o previsto, de acordo com o ministro, que afirmou ter pedido ao Ministério da Justiça um novo plano de segurança para o evento.

"Medidas confidenciais estão sendo tomadas a partir de agora", afirmou o diretor do departamento de Gestão Aeroportuária da Secretaria de Aviação Civil, Paulo Henrique Possas. Com o ministro, ele participou do lançamento do Manual de Planejamento do Setor de Aviação Civil para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016.

A decisão sobre ações tomadas será do Ministério da Justiça. Quintella adiantou, porém, que não há previsão de uso de aparelhos de raios X nas áreas públicas dos aeroportos. "Quando aconteceu o que aconteceu (em Istambul), acende a luz amarela. Precisamos de mais fiscalização e inteligência para as áreas públicas", disse.

Além de ataques terroristas, o acesso ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (Ilha do Governador, zona norte) preocupa o governo. "Chefes de Estado passarão por ali. Não podemos correr risco", afirmou Quintella, que demonstrou preocupação com paralisações do tráfego na Linha Vermelha, via expressa na zona norte onde foi assassinada a médica Gisele Palhares, no último sábado.

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