NATAL

Polícia prende 13 suspeitos de incendiar ônibus no Rio Grande do Norte

Segundo o governo, atos são uma retaliação contra a instalação de bloqueadores de celulares em presídio

ABr
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Publicado em 30/07/2016 às 11:51
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Segundo o governo, atos são uma retaliação contra a instalação de bloqueadores de celulares em presídio - FOTO: Foto: PM/Divulgação
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A Secretaria de Segurança do Rio Grande do Norte informou neste sábado (30) que foram presos 13 suspeitos de envolvimento em atos de vandalismo contra o transporte público na Região Metropolitana de Natal e no interior do estado. Desde a tarde de sexta-feira (29), foram registrados casos de ônibus incendiados e depredados. De acordo com o governo, os atos são uma retaliação de criminosos contra a instalação de bloqueadores de celulares no presídio de Parnamirim.

No início da manhã de hoje, os ônibus saíram da garagem sob escolta da Polícia Militar (PM), e o serviço de transporte público foi restabelecido. Na sexta-feira, após os primeiros ataques, as empresas recolheram os veículos e deixaram os usuários sem transporte na volta para casa.

Após os ataques, o governador do estado, Robinson Faria, determinou que a "força policial aja fortemente para conter possíveis atos violentos de facções ou grupos criminosos”. Faria também determinou a criação de um Gabinete de Gestão Integrada, envolvendo todos os órgãos ligados à segurança pública, para monitorar as ações policiais em tempo real.

Na noite de sexta-feira, após reunião do grupo de trabalho, o governador garantiu todo o efetivo policial para reprimir, dentro da legalidade, os atos de violência.

"Os casos que estamos vendo nas ruas são uma resposta dos bandidos porque instalamos, como medida preventiva, o bloqueador de celular no presídio de Parnamirim, para evitar que os apenados continuem emitindo ordens de dentro das unidades prisionais e crimes continuem sendo praticados aqui fora. Não vamos recuar. Vamos mostrar que o estado não está emparedado. Dei liberdade para a polícia trabalhar para defender o cidadão”, disse Faria.

Em nota, a Secretaria de Segurança pede que população denuncie atos suspeitos, por meio do número telefônico 181. A identidade do colaborador será mantida em sigilo.

 

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