O cirurgião plástico Ivo Pitanguy, de 90 anos, faleceu ontem, no Rio de Janeiro. Pitanguy vinha tendo problemas de saúde desde o ano passado. Na véspera da sua morte, participou do revezamento da tocha olímpica dos Jogos Olímpicos do Rio, levando o símbolo das Olimpíadas pelo bairro de Botafogo, sentado em uma cadeira de rodas.
O médico esteve internado até meados de junho no Hospital Samaritano para tratar de uma infecção causada durante a troca de um cateter.
Considerado o maior cirurgião plástico do País e um dos maiores do mundo, Pitanguy era patrono da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro honorário da American Society of Plastic Surgery (AISAPS) e da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Também professor e escritor, foi membro da Academia Nacional de Medicina e da Academia Brasileira de Letras, onde ocupa a cadeira nº 22 desde 1990.
FAMÍLIA
Pitanguy deixa a esposa Marilu, quatro filhos e cinco netos. Formado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e na Faculdade Nacional de Medicina, hoje pertencente à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Pitanguy iniciou sua formação na cirurgia plástica no fim dos anos 1940, quando foi cirurgião residente do Serviço do Professor John Longacre, no Bethesda Hospital, em Cincinatti, nos Estados Unidos. O velório deve acontecer no Memorial do Carmo, a partir das 13h deste domingo (7), seguido pela cerimônia de cremação, prevista para as 18h.