Madre Teresa de Calcutá nasceu em 1910, em Skopje, território albanês, atualmente capital da Macedônia. Em 1928, a santa entrou para a vida religiosa, com o propósitio de ser missionária na Índia. A ela, é atribuída a criação da congregação Missionárias da Caridade, que desde os anos 50 realiza ações de caridade em 133 países. O papa Francisco canonizou Madre Teresa neste domingo (4), no Vaticano, 13 anos após a sua beatificação, celebrada pelo Papa João Paulo II, em 2003.
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Atualmente, a congregação concebida por Madre Teresa conta com cerca de 4.500 membros. Um deles é a irmã Maria Faustina que, desde 1991, decidiu dedicar a vida a cuidar de quem mais precisa. Indiana, Maria Fautina veio para o Brasil em 2001 e, hoje em dia, é uma das missionárias de Brasília, no Distrito Federal. "Aqui, nosso objetivo é servir às famílias carentes. Na nossa rotina, servimos sopa a moradores de rua, catequizamos as crianças e ajudamos as mães, que precisam trabalhar, com a creche", explicou a irmã Faustina.
Em 1994, ela teve a oportunidade de conhecer aquela que, agora, também é chamada de Santa Teresa de Calcutá. A rotina das Missionárias da Caridade também inclui visitas a comunidades carentes, onde elas, como podem, tentam ajudar a quem precisa. “Alguns se preocupam com o perigo, porque nós não nos negamos a entrar em qualquer lugar, mas Deus nos protege. Nosso trabalho primordial é com as crianças, não importa onde”, disse.
No Brasil, a congregação abrange sete estados (São Paulo, Sergipe, Espírito Santo, Manaus, Distrito Federal, duas unidades na Bahia e três no Rio de Janeiro). Em alguns, como no Rio de Janeiro, as irmãs também trabalham em casas de acolhimento para desabrigados. Além disso, as missionárias também dão assistência a mães e crianças portadoras do vírus HIV, oferecendo, também, serviço de reabilitação.
“A santa Teresa foi uma grande mulher. Agora, uma grande santa. O trabalho dela nos inspira a, cada dia mais, nos doarmos a quem mais precisa. Ficamos muito felizes com a canonização”, celebrou a irmã Faustina.
