POLÍCIA FEDERAL

Com tornozeleira eletrônica, Japonês da Federal volta a atuar na PF

Newton Ishii foi condenado por facilitar a entrada de contrabando no Brasil

JC Online
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Publicado em 06/09/2016 às 12:50
Foto: Giuliano Gomes/Estadão Conteúdo
Newton Ishii foi condenado por facilitar a entrada de contrabando no Brasil - FOTO: Foto: Giuliano Gomes/Estadão Conteúdo
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O agente Newton Ishii, conhecido como o Japônes da Federal, voltou a realizar atividades externas da Polícia Federal (PF). Newton tinha sido condenado a 4 anos e 2 meses por facilitar a entrada contrabando no País. Como pena, o japônes pasosu a ser monitorado com tornozeleira eletrônica e já foi visto conduzindo presos da Lava Jato como o pecuarista José Carlos Bumlai e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro nesta semana.

Ishii cumpre a pena no regime semiaberto harmonizado, ou seja, deve ficar em casa entre 23h e 5h durante a semana e está impedido de sair nos fins de semana. No dia em que colocou a tornozeleira, a PF havia dito que ele continuaria atuando na Superintendência, mas em um cargo interno. Segundo o portal G1, a PF garante que nada impede que o agente também faça trabalhos ou atividades externas. A escolta de Bumlai, em especial, foi feita por Newton porque outro agente teria faltado.

O Japônes da Federal foi preso no dia 7 de junho, em virtude da Operação Sucuri, no Paraná. Ao saber da decisão, Ishii se apresentou espontaneamente na Superintendência da Polícia Federal da capital paranaense. No dia 8 de junho, ele foi levado para o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil.

O agente ainda foi citado na Lava Jato, em áudios que levaram o senador Delcídio do Amaral à prisão. Nas conversas, o agnete é citado como o "japonês bonzinho" que vazava informações para revistas.

O Japonês da Federal ficou tão famoso que virou até marchinha de Carnaval e também foi inspiração para um boneco do gigante de Olinda. 

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