SAÚDE

OMS intensifica orientações para sexo seguro em meio a epidemia de Zika

Há evidências de que o vírus permanece mais tempo no sêmen do que se pensava

ABr
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Publicado em 06/09/2016 às 15:55
Foto: Bernardo Soares/Acervo JC Imagem
Há evidências de que o vírus permanece mais tempo no sêmen do que se pensava - FOTO: Foto: Bernardo Soares/Acervo JC Imagem
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta terça-feira (5) que homens e mulheres que visitaram locais onde há transmissão do vírus Zika devem praticar sexo seguro (com uso de preservativo) ou abstinência por um período de seis meses – independentemente de apresentarem sintomas característicos da infecção ou de havere intenção de engravidar.

Até então, as orientações da entidade em meio à epidemia de Zika eram voltadas apenas para homens que visitaram locais onde há transmissão do vírus e determinavam um período de oito semanas para sexo seguro ou abstinência.

De acordo com a OMS, a mudança se baseou em novas evidências de transmissão do Zika de homens assintomáticos para suas parceiras e de mulheres sintomáticas para seus parceiros. Há ainda, segundo o órgão, evidências de que o vírus permanece mais tempo no sêmen do que se pensava.

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