RIO DE JANEIRO

Colégio público no Rio acaba com obrigação de fardamento escolar por gênero

O colégio Pedro II, um dos mais tradicionais do País, decidiu que não há mais distinção entre uniforme masculino e feminino

JC Online
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Publicado em 20/09/2016 às 14:37
Foto: Reprodução/ Facebook Grêmio Estudantil do Colégio Pedro II
O colégio Pedro II, um dos mais tradicionais do País, decidiu que não há mais distinção entre uniforme masculino e feminino - FOTO: Foto: Reprodução/ Facebook Grêmio Estudantil do Colégio Pedro II
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Com quase 13 mil alunos e mais de um século de fundação, o colégio público Pedro II, no Rio de Janeiro, decidiu que os alunos não mais deverão utilizar as fardas conforme os seus gêneros. A medida foi consolidada por meio da Portaria nº 2.449/2016, que trata das Normas e Procedimentos Discentes, e atende aos parâmetros da Resolução nº 12 do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (CNCD/LGBT).

“A novidade é que não se determina o que é uniforme masculino e o que é uniforme feminino, apenas são descritas as opções de uniforme do Colégio Pedro II. Propositalmente, deixa-se à critério da identidade de gênero de cada um a escolha do uniforme que lhe couber", garante o reitor da instituição Oscar Halac em publicação oficial. O fardamento do colégio Pedro II é composto por saias, shorts e calças.

A instituição decidiu pela 'liberação' dos uniformes após uma série de reivindicações dos alunos ao longo de dois anos. Um 'saiato' contra comentários machistas de alunos de outra instituição foi feito por alguns estudantes do campus do bairro da Tijuca em junho.

Pedro II

O Colégio Pedro II conta com 14 campi, sendo 12 no município do Rio de Janeiro, um em Niterói e um em Duque de Caxias, e uma unidade de educação infantil somando quase 13 mil alunos ao total.


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