Uma barragem de rejeitos pertencente à mineradora Vale se rompeu nesta sexta-feira (25) em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo o Corpo de Bombeiros, o rompimento ocorreu na altura do km 50 da Rodovia MG 040. Um helicóptero dos bombeiros sobrevoava a região na tarde desta sexta. Ainda não há informações sobre vítimas.
O acidente ocorre pouco mais de três anos depois do desastre de Mariana, também em Minas Gerais, onde uma barragem de rejeitos da empresa Samarco se rompeu, matando 19 pessoas e poluindo a bacia do Rio Doce.
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Nota da Vale
A Vale emitiu uma nota na tarde desta sexta. No documento, a empresa informa que o rompimento se deu na Mina Feijão. Segundo a nota, a lama atingiu a área administrativa da companhia e parte da Vila Ferteco, nas proximidades. A Vale afirmou que tem "prioridade total" em proteger e preservar as vidas de empregados e integrantes da comunidade. Leia na íntegra.
A Vale informa que ocorreu, no início da tarde de hoje, o rompimento de uma barragem na Mina Feijão, em Brumadinho (MG). As primeiras informações indicam que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. Ainda não há confirmação se há feridos no local. A Vale acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens.
A prioridade total da Vale, neste momento, é preservar e proteger a vida de empregados e de integrantes da comunidade.
A companhia vai continuar fornecendo informações assim que confirmadas.
Instituto Inhotim esvaziado
O maior museu a céu aberto da América Latina, o Instituo Inhotim, foi esvaziado por conta do rompimento da barragem. De acordo com a assessoria da instituição, a medida é de segurança. Não se sabe se a lama vai atingir o museu e como ficará a situação de visitação para os próximos dias.
O Inhotim foi inaugurado em 2006. Hoje ele conta com 140 hectares, com 23 pavilhões de arte e áreas externas. Em uma década, 2,5 milhões de pessoas visitaram o museu. Além da programação artística e cultural, o Instituto conta com um acervo botânico de 4.500 espécies.