No total, 290 militares estão empenhados nesta terça-feira (29) na tentativa de salvamento de pessoas e resgate de corpos por causa do rompimento da Barragem em Brumadinho. São 120 de Minas Gerais e o restante de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás e Alagoas.
Os militares israelenses também comporão o quadro de profissionais que atuarão na chamada "área quente", mas ainda não há o número exato. Esse principal local de buscas fica onde funcionava o refeitório, o prédio da mineradora, e uma pousada, destruídos pela lama.
Até o momento, no quinto dia de buscas, há a confirmação de 65 mortos, 31 deles já identificados. Há ainda 279 desaparecidos e 386 pessoas localizadas no que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontou como o pior desastre em uma barragem da década no mundo.
Além das pessoas, o grupo de buscas tenta resgatar inúmeros animais que estão ilhados, presos na lama. Por causa da dificuldade de remoção, em alguns casos, ao menos uma das aeronaves tinha a missão de abater, com tiros, esses animais.
Engenheiros e funcionários presos
Pela manhã, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, os Ministérios Públicos Estaduais de Minas Gerais e São Paulo e as Polícias Civil e Militar de Minas cumpriram cinco mandados de prisão e outros de busca e apreensão a engenheiros e funcionários que atestaram a segurança da Barragem 1 da Mina do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais.
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A Vale informou pelo Twitter que está colaborando com as autoridades. Antes, anunciou que pagará R$ 100 mil a cada família atingida, independentemente das indenizações futuras. O governo decidiu exigir imediata atualização de planos de segurança de barragens no País.
#ValeInforma Referente aos mandados cumpridos nesta manhã, a Vale informa que está colaborando plenamente com as autoridades. A Vale permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas.
— Vale no Brasil (@valenobrasil) 29 de janeiro de 2019