O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), usou o Twitter para dizer que "Marcola não tem lugar em Brasília", criticando a decisão do Ministério da Justiça que transferiu na manhã desta sexta-feira (22), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, de um presídio federal em Porto Velho (RO) para outro em Brasília.
"O Distrito Federal tem governo e este governo não admite a entrada do crime organizado na Capital Federal", tuitou o governador, dizendo ainda que o distrito está empenhado "em cuidar de nossos problemas, e não vamos tolerar que queiram transferir um problema que é do Governo Federal para a vida de nossa população".
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Facções
Ibaneis disse que soube de criminosos integrantes de facções que estão comprando "casas, terrenos e comércios" no DF e em regiões próximas. "É inadmissível aceitar a instalação do crime organizado na capital da República. Tenho que zelar pela população do DF", encerrou o político.
Marcola não tem lugar em Brasília. Soubemos da compra de casas, terrenos e comércios por integrantes de facções criminosas para morar no DF e proximidades. É inadmissível aceitar a instalação do crime organizado na capital da República. Tenho que zelar pela população do DF.
— Ibaneis Oficial (@IbaneisOficial) 22 de março de 2019
O Distrito Federal tem governo e este governo não admite a entrada do crime organizado na Capital Federal. Estamos empenhados em cuidar de nossos problemas, e não vamos tolerar que queiram transferir um problema que é do Governo Federal para a vida de nossa população. pic.twitter.com/KzT3yUscHa
— Ibaneis Oficial (@IbaneisOficial) 22 de março de 2019
Marcola é apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), surgido no Estado de São Paulo e hoje presente em inúmeras unidades da federação. Marcola foi transferido de Porto Velho para Brasília junto com outros três integrantes do PCC. Os quatro estavam no presídio de Rondônia desde fevereiro deste ano, quando 22 membros da cúpula do PCC que estavam no presídio de Presidente Venceslau (SP) foram transferidos para unidades federais. Além de Porto Velho, criminosos da facção foram enviados para presídios federais de Mossoró (RN) e Brasília.