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Imesc entrega laudos dos alunos feridos no ataque à escola de Suzano

Os documentos avaliam os comprometimentos físico, psíquico e o contexto social dos adolescentes

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Publicado em 25/04/2019 às 16:25
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Os documentos avaliam os comprometimentos físico, psíquico e o contexto social dos adolescentes - FOTO: Foto: Reprodução / Google Street View
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O Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc), entregou nesta quinta-feira (25), para a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, os laudos periciais de 11 adolescentes feridos no ataque à Escola Estadual Professor Raul Brasil. Os documentos elaborados pelo Imesc avaliam os comprometimentos físico, psíquico e o contexto social dos adolescentes. Os relatórios servirão como subsídio para os acordos de indenização pedidos em benefício das famílias.

No último dia 11 de abril uma equipe de especialistas em avaliação do dano pós-traumático composto por 11 profissionais do Imesp, entre médicos, psicólogo e assistente social, atendeu os adolescentes na unidade básica de saúde. Em seguida os laudos foram elaborados.

Na próxima semana a Defensoria Pública do Estado de São Paulo reúne-se com a Procuradoria do Estado de São Paulo para discutir os valores das indenizações com base no que foi apurado.

Massacre em Suzano

O ataque à escola, ocorrido na manhã do dia 13 de março deste ano, foi feito por dois ex-alunos da escola, encapuzados e armados. Antes de invadir a escola, eles mataram um comerciante, que era tio de um deles. Na escola, cinco alunos e duas professoras morreram, além dos dois atiradores. O ataque deixou 11 feridos.

Um mês após o ataque, três homens foram presos pela polícia de São Paulo, suspeitos de ter negociado armas e munições com os atiradores. Um adolescente foi apreendido, no mês passado, suspeito de ter participado do planejamento do atentado. A Polícia Civil e o Ministério Público (MP) do estado continuam as investigações sobre a participação de um outro menor e buscam ainda pessoas que fizeram apologia ao crime nas redes sociais.

Segundo o MP, o adolescente apreendido pode ter sido o mentor intelectual do crime. O advogado do jovem nega que ele tenha ligação com o crime.

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