O nível de armazenamento das hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN) está em 43,7% da capacidade, acima dos 31,9% anotados no mesmo período de 2017, considerado o pior ano da história, mas abaixo dos 55,1% estimados inicialmente para o início de setembro, em projeção realizada em janeiro, conforme apresentado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). ''O nível está razoavelmente melhor que nos últimos anos, bem mais tranquilo'', disse Humberto Alencar, da gerência de preços da CCEE, em apresentação sobre os fatores que influenciam a formação dos preços de curto prazo de energia.
Leia Também
- Bolsonaro retoma plano de erguer grandes hidrelétricas na Amazônia
- Agência cobra planos de segurança de barragem de 62 hidrelétricas no País
- Aneel vai fiscalizar barragens de 142 usinas hidrelétricas, diz Planalto
- Aneel aprova reajuste de 45,52% na receita de hidrelétricas antigas
- Usinas hidrelétricas são leiloadas por R$ 12,1 bilhões
- Aneel faz hoje leilão de quatro usinas hidrelétricas da Cemig
- Decreto presidencial prorroga concessões de usinas hidrelétricas
- Governo de MG e Cemig lançam campanha contra leilão de hidrelétricas
- Em rede social, Moreira Franco 'bomba' leilão de usinas hidrelétricas
Queda do nível
Dados apresentados pela CCEE mostram que o nível do armazenamento caiu principalmente nos reservatórios do Sul ao longo do mês de agosto, passando de 79,3% no início do mês para 54% no início de setembro, baixa de 25,3 pontos porcentuais. Já no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, considerado a ''caixa d'água'' do País, o recuo foi de 6 p.p., para 39,7%, enquanto no Nordeste a baixa foi de 4,3 p.p., para 48,7%, e o Norte anotou queda de 8,3 p.p., para 67,6%.
A projeção atual sinaliza para uma continuidade da redução do armazenamento até novembro, quando o nível do SIN chegaria a 27,8%. Em 2017, o armazenamento chegou a ficar abaixo de 20% entre outubro e novembro.