O ministro da Educação, Abraham Weintraub, enalteceu o trabalho desempenhado pela pasta no ano passado durante reunião com o presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira, 7.
Ele citou, em especial, o programa Conta para Mim lançado em dezembro, que incentiva a leitura no ambiente familiar.
"(O programa) busca justamente valorizar o papel da família com as crianças pequenas nesses primeiros momentos. Sai o kit gay e entra a leitura em família", disse o ministro, no encontro transmitido ao vivo do Palácio do Planalto.
Polêmicas
O chamado kit gay causou polêmica durante a campanha eleitoral de 2018. Na visão do PT, a história teria prejudicado o seu candidato Fernando Haddad na disputa pelo Planalto, classificando-a como fake news. O candidato chegou a entrar na Justiça contra Bolsonaro por causa disso.
Nas redes sociais, Bolsonaro publicou um vídeo associando o suposto "kit gay" a Fernando Haddad. Após a publicação do vídeo de Bolsonaro, no Twitter, Haddad também se manifestou nas redes sociais contra o capitão do exército. "Vai continuar espalhando notícias falsas e afrontando o TSE, deputado? Segue demonstrando desprezo pelas instituições e pela sabedoria do povo brasileiro", disse Haddad.
O ministro da educação gosta de se envolver em polêmicas. Numa delas, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) pede na Justiça que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, prove declarações recentes de que há "crimes de produção de drogas" e "plantações de ervas" em universidades.