Personagens de desenhos animados, rodeados pelo mito das sete vidas e queridos por muita gente, os gatos têm um dia todo seu. Nesta segunda-feira (17), é comemorado o Dia Mundial do Gato, a data foi instituída em 2002 pelo Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal, com o objetivo de debater e conscientizar os donos de pets a respeito dos cuidados com os bichanos.
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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os felinos ainda não são maioria nos lares do país, mas os brasileiros estão cada vez mais gateiro. Segundo o instituo, são 23,9 milhões de felinos no Brasil, versus 54,2 milhões de cães e 39,8 milhões de aves, de um total de 139,3 milhões de animais domésticos. As estimativas apontam que, até 2022, a população de gatos poderá ultrapassar 30 milhões.
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Este crescimento se reflete também na economia. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o mercado pet brasileiro é o segundo maior do mundo em faturamento, atrás apenas da China. Para a Abinpet isso se deve ao aumento da quantidade de animais de estimação nos lares, principalmente de gatos que, em seis anos, cresceu mais que o dobro do que a de cães.
Com esse crescimento, cerca de 45% dos seus tutores considerem os bichanos como um membros da família, apesar disso, metade deles adiam a visita ao veterinário, o que pode atrasar a identificação de um possível problema. Por isso, é importante levar o gato periodicamente ao veterinário.
Para cuidar bem dos bichinhos, é preciso se informar sobre a espécie. Por isso, o JC traz curiosidades sobre os felinos.
Veja 10 curiosidade sobre os gatos:
1. A domesticação dos gatos começou a ocorrer a partir de 7.500a.C. Os primeiros fosseis foram encontrados em uma região desértica, no norte da África. Esse fato explica muito sobre a fisiologia urinária dos felinos – em um ambiente com escassez hídrica, o organismo concentra a urina e ele é capaz de sobreviver com pouca ingestão de água. Esse fato explica os gatos atuais ainda beberem pouca água e concentrarem a urina.
2. Gatos possuem visão tridimensional e noturna, fator que garante que sejam exímios caçadores. Hoje, o comportamento de caçar mesmo sem ter fome é um reflexo da sua ancestralidade.
3. O paladar dos gatos é menos desenvolvido se comparado aos cães e aos humanos: possuem aproximadamente 475 receptores gustativos, enquanto os cães têm 1.700 e os humanos 9.000. Gatos também não sentem o sabor doce.
4. O olfato, diferente do paladar, é bem desenvolvido, e é o primeiro sentido que atrai o gato para o alimento. Depois do olfato, os gatos poderão mostrar preferência pela sensação do alimento na boca, provocada pelo tamanho, forma, textura e sabor.
5. A audição dos felinos é bastante aguçada e melhor que a de um cão. Eles têm capacidade de orientar o ouvido na direção do som, pois contam com 32 músculos na região, enquanto cães tem cerca de 18 e os humanos têm apenas 6. Esse sentido é um fator-chave para seu comportamento alimentar de caça.
6. A infância do gato é dividida em duas fases distintas: a primeira, que vai até os 4 meses e se caracteriza por um crescimento intenso, quando ele adquire até 50% do peso que terá quando adulto. A segunda vai dos 4 meses a 1 ano, e se caracteriza por um crescimento mais harmonioso.
7. A fase madura se inicia aos 7 anos. A partir dos 12 anos, ele entra no estágio senil.
8. O período de socialização dos gatos ocorre em sua primeira fase de vida: esse é o momento para lhes apresentar, por exemplo, texturas diferentes de alimentos e colocá-lo em contato com outros animais.
9. Os gatos se comunicam com seus tutores de diversas maneiras por meio do corpo, sons e gestos. Por exemplo, o ronronar pode representar submissão e contentamento, já o gesto de movimentar o rabo demonstra geralmente irritação, ao contrário dos cães, que costuma ser interpretado como satisfação.
10. A paixão por gatos chama-se ailurofilia. O termo vem do grego, que significa gato + paixão.