WASHINGTON - O departamento de Segurança interna dos Estados Unidos, criado após o 11 de setembro, conquistou avanços, mas mantém "lacunas e debilidades" 10 anos após os atentados em Nova York e Washington, segundo o informe oficial apresentado nesta quarta-feira no Congresso.
Segundo um resumo do documento de 226 páginas publicado pelo tribunal de contas americano (GAO), o departamento "continua amadurecendo", mas "há trabalho a ser feito para que o departamento de Segurança interna supere as lacunas e debilidades em sua operação atual".
O texto afirma que o departamento deve "atingir maior eficácia em sua ação, para alcançar todo o seu potencial".
Entre os setores identificados pelo informe para ser melhorados figura a segurança nas fronteiras. Um melhor controle das entradas é possível graças à implementação da biometria, segundo o informe, mas o controle da saída de pessoas que entraram ilegalmente continua sendo insuficiente.
A segurança aérea também foi melhorada com a análise das listas de passageiros, mas, segundo o GAO, o departamento "não tem um plano" para o controle de bagagens à altura das "exigências de detecção de explosivos sofisticados".