A juíza italiana Valeria Montesarchio decidiu retirar a medida cautelar de prisão domiciliar aplicada ao capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, mas afirmou que ele deve permanecer em sua cidade natal, perto de Nápoles, durante a investigação criminal relacionada ao acidente que deixou 32 mortos na costa da Toscana.
Schettino é acusado de homicídio culposo, naufrágio e abandono do navio enquanto muitos passageiros e tripulantes ainda estavam a bordo. A juíza Valeria Montesarchio emitiu a decisão por escrito sobre a detenção do capitão na quinta-feira (5).
O casco do navio foi severamente atingido quando a embarcação de luxo bateu contra recifes perto da pequena ilha de Giglio, na noite do último dia 13 de janeiro. A empresa de cruzeiros Costa Crociere alega que Schettino guiou o navio para muito perto da costa. Promotores suspeitam que o capitão manobrou a embarcação para perto da ilha turística em uma jogada publicitária.
Schettino insiste que o recife não estava nas cartas de navegação do navio, embora o recife rochoso seja um marco na área. Em um comunicado para seus advogados, o capitão defendeu suas manobras após a colisão, reportou a agência de notícias Ansa.