Investimento

Zuckerberg e Brin se unem em pesquisa para prolongar a vida

Eles vão contemplar 11 cientistas com 3 milhões de dólares cada um no âmbito do prêmio Breakthrough Prize in Life Sciences

Da AFP
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Publicado em 20/02/2013 às 21:17
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Os famosos fundadores dos sites concorrentes na internet Google e Facebook anunciaram esta quarta-feira que unirão forças para apoiar grandes prêmios que recompensem as pesquisas destinadas a prolongar a vida humana.

Sergey Brin e Mark Zuckerberg, juntamente com suas esposas, se juntaram ao investidor russo Yuri Milner para contemplar 11 cientistas com 3 milhões de dólares cada um no âmbito do prêmio Breakthrough Prize in Life Sciences.

"É uma honra para Priscila e para mim fazer parte disso", afirmou Zuckerberg.

"Pensamos que o Prize in Life Sciences tem o potencial de proporcionar uma plataforma para outros modelos de filantropia, para que as pessoas de todo o mundo tenham a oportunidade de um futuro melhor", acrescentou.

Art Levinson, que preside as juntas de dispositivos móveis da Apple e da estrela de biotecnologia Genentech, estará à frente desta fundação sem fins lucrativos, criada para apoiar a pesquisa de ponta.

Levinson disse acreditar que o prêmio ressaltará o valor das mentes brilhantes da medicina e esperar que ajude a melhorar a inovação médica.

Zuckerberg, Milner e a mulher de Brin, Anne Wojcicki, formarão a junta diretiva. Neste sentido, já chegaram ao acordo de que no futuro serão concedidos cinco prêmios anuais Breakthrough por um valor de 3 milhões de dólares.

"Estamos emocionados em apoiar cientistas que pensam grande, que correm riscos e que tenham um impacto significativo em nossas vidas", disse Wojcicki, co-fundadora da empresa emergente 23andMe, que faz análises pessoais de DNA.

"Estes cientistas devem ser nomes conhecidos e heróis em nossa sociedade", acrescentou.

Brin, por sua vez, reforçou que "curar uma doença deve valer mais do que um touchdown", em alusão aparente às fortunas cobradas por esportistas como os jogadores de futebol americano.

Os ganhadores do prêmio Breaktrough deste ano, a maioria dos quais fazem trabalhos sobre o câncer, aceitaram participar em um comitê para selecionar os próximos premiados.

"Resolver a enorme complexidade das doenças humanas precisa de um esforço muito maior comparado à física fundamental e, portanto, requer múltiplos patrocinadores para recompensar os feitos de maior destaque", avaliou Milner.

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