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Líbia ameaça bombardear navios não-autorizados

O primeiro-ministro Ali Zeidan emitiu o aviso na quinta-feira (15)

da Agência Estado
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Publicado em 16/08/2013 às 7:15
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A Líbia acusou os agentes de segurança que paralisaram as operações em terminais de exportação de petróleo do país de tentarem fazer embarques para lucro próprio. O governo também ameaçou tomar ação militar contra qualquer navio não-autorizado que ancorar na região.

O primeiro-ministro Ali Zeidan emitiu o aviso na quinta-feira (15), três semanas depois da ação dos agentes de segurança que tem interromperam virtualmente todos os carregamentos em importantes terminais na costa central.

"Qualquer navio que não esteja sob contrato com a Companhia Nacional de Petróleo (NOC) e que se aproximar dos terminais será bombardeado por ar e mar", disse o premiê, acrescentando que possui o apoio do Congresso Nacional Geral - o órgão político mais alto na Líbia - em relação ao aviso.

O ministro de Petróleo, Abdelbari al-Aroussi, disse que a ação dos guardas custou US$ 1,6 bilhão à Líbia em receitas de exportação perdidas desde o dia 25 de julho. A perda do montante é um grande golpe contra a nação do Norte Africano, que é quase totalmente dependente do petróleo e gás para seus ganhos.

Zeidan advertiu que o governo não pode permitir que a perda de exportações continue indefinidamente. "Se o bloqueio dos terminais de petróleo continuar, o Estado será obrigado a usar todos os meios à sua disposição, incluindo os do exército", advertiu o primeiro-ministro.

Zeidan disse que o fechamento dos terminais de Brega, Zueitina, Ras Lanouf e Sedra aos navios contratados pela estatal NOC ocorreu apesar dos esforços de seu governo em alcançar uma solução para os problemas.

Os guardas em greve acusam Zeidan e Aroussi de conceder contratos de exportação fora dos procedimentos de longa data da NOC. "Um acordo foi alcançado com a comissão de mediação para organizar um grupo de juízes para avaliar se existe qualquer fundamento nessas alegações", disse Zeidan à televisão estatal.

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