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Polícia de Portugal reabre caso Madeleine McCann

Detetives britânicos dizem que é possível que Madeleine ainda esteja viva

da Agência Estado
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da Agência Estado
Publicado em 24/10/2013 às 16:45
Foto: JOHANNES EISELE / AFP
Detetives britânicos dizem que é possível que Madeleine ainda esteja viva - FOTO: Foto: JOHANNES EISELE / AFP
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Mais de seis anos após o desaparecimento da menina Madeleine McCann, o Ministério Público de Portugal ordenou a polícia para que reabra a investigação sobre o caso após encontrar novas evidências. Assessores do procurador-geral do Ministério Público não foram encontrados para comentar o assunto. A investigação ocorre sob sigilo judicial.

Os pais de Madeleine, Kate McCann e Gerry McCann, mantiveram, durante todo esse tempo, sua campanha para que a investigação em Portugal continuasse. Em entrevista concedida nesta quinta-feira (24) eles disseram que estavam "muito satisfeitos com a decisão". "Esperamos que agora, finalmente, a Madeleine seja encontrada e que descubram o responsável por esse crime", disseram.

Madeleine desapareceu pouco antes do seu quarto aniversário. A polícia portuguesa decidiu encerrar o caso em 2008, após as autoridades não detectarem nenhum crime. Em março de 2011, uma equipe de detetives da cidade do Porto, que não esteve envolvida no inquérito inicial, começou a rever as provas.

Detetives britânicos dizem que é possível que Madeleine ainda esteja viva. Dez dias atrás, a polícia de Londres divulgou uma imagem gerada por computador de um possível suspeito do desaparecimento. Segundo a polícia, as imagens foram baseadas em informações de testemunhas que viram um homem no resort português no dia em que a menina foi vista pela última vez.

A Scotland Yard disse que a investigação dos portugueses será executada paralelamente aos esforços da polícia britânica, com viagens programas regularmente a Portugal. "As duas investigações ainda estão em estágio inicial, com muito trabalho a ser feito", disse a Scotland Yard por meio de comunicado. "Este novo momento é encorajador, mas ainda temos muito caminho a percorrer".

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