PUNTARENAS - Dois ex-seguranças da modelo brasileira Gisele Bündchen e de seu marido, o astro do futebol americano Tom Brady, foram condenados nesta sexta-feira (15), na Costa Rica, a cinco anos de prisão, em um julgamento por tentativa de assassinato de dois fotógrafos, um deles da Agence France-Presse (AFP).
O tribunal julgou culpados o costa-riquenho Miguel Solís e o colombiano Alexander Rivas, e absolveu um terceiro ex-segurança, o costa-riquenho Manuel Valverde, na cidade de Puntarenas.
Os três juízes decidiram por unanimidade condenar Rivas, 34, e Solis, 43, em favor do fotógrafo salvadorenho Yuri Cortez, da AFP, e de seu colega costa-riquenho Rolando Avilés, segundo a resolução. O tribunal também determinou que os réus paguem o equivalente a 10 mil dólares a cada fotógrafos, "por perdas e danos".
Cortez e Avilés acusaram Valverde (26), Solís e Rivas de terem atirado contra eles na ocasião do casamento de Gisele e Brady, em 4 de abril de 2009, numa casa de praia em Cóbano de Puntarenas.
Os fotógrafos, que haviam registrado imagens do casamento, foram abordados pelos seguranças, que exigiram que eles entregassem os cartões de memória de suas câmeras, o que lhes foi negado. Quando os fotógrafos deixavam o local, pelo menos um dos seguranças atirou contra seu carro.