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Justiça francesa determina retirada de imagens de Max Mosley do Google

O escândalo explodiu em março de 2008, quando a revista News of the World divulgou em seu site um vídeo que mostrava o ex-chefe da Federação Internacional de Automobilismo com prostitutas vestidas com uniformes

Da AFP
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Publicado em 18/11/2013 às 8:31
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A justiça francesa determinou na última quarta-feira (20) que o Google retire nove fotografias que mostram relações sadomasoquistas do ex-chefe da Federação Internacional de Automobilismo Max Mosley.

O Google deverá suspender a aparição destas fotografias no motor de buscas Google Images. Estas nove fotos são parte de um vídeo e algumas foram publicadas em 2008 pela revista inglesa News of the World.

Várias decisões judiciais, tanto na França como na Grã-Bretanha, já haviam determinado que a difusão destas fotos violavam a vida privada de Mosley.

"Esta decisão deve preocupar a todos os que defendem a liberdade de expressão na Internet", disse Daphne Keller, encarregada da questão no Google.

O Google já informou que apelará da decisão da 17ª câmara civil do tribunal de Paris.

O tribunal determinou que as fotos sejam retiradas no prazo de dois meses após a publicação da decisão, e que não voltem a figurar no Google durante cinco anos, sob pena de multa de 1.000 euros por falta constatada.

O Google foi condenado ainda a pagar um euro por danos e prejuízos a Mosley e 5 mil euros por custas judiciais.

O escândalo explodiu em março de 2008, quando a revista News of the World divulgou em seu site um vídeo que mostrava Max Mosley com prostitutas vestidas com uniformes, entre eles um de tecido listrado, como nos campos de concentração nazistas.

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