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Samaras diz que vai acelerar as reformas na Grécia

Sobre as eleições, o primeiro-ministro disse que há uma programação para 2016 e ela será mantida ''gostando ou não''

Da AE
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Publicado em 30/01/2014 às 11:53
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O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, disse nesta quinta-feira que o seu governo está atrasado em certas reformas e pretende acelerar especialmente as privatizações. Durante discurso aos deputados em Atenas, Samaras ressaltou, contudo, que o país tem alcançado uma meta sustentável de superávit primário em 2013 e que os credores concordaram para um novo acordo de alívio da dívida. 

"O próximo acordo da dívida será menor do que os anteriores", disse. "Nossos credores se comprometeram com outro relaxamento da dívida. Nós vamos honrar nossas compromissos e eles (credores) devem honrar os deles também", complementou.

Sobre as eleições, o primeiro-ministro disse que há uma programação para 2016 e ela será mantida "gostando ou não". Além disso, afirmou que o governo vai começar a reduzir gradualmente os impostos, que era um compromisso estabelecido nas eleições.

O discurso de Samaras é visto como um esforço para aumentar a moral dos deputados antes das eleições do Parlamento Europeu, já que a última pesquisa eleitoral mostra os candidatos do principal partido da oposição, Syriza, liderando as intenções de voto.

Sobre as afirmações da oposição de que o superávit primário seria falso, o primeiro-ministro rebateu dizendo que "não há truques de logística". "O superávit é claro e sustentável", declarou. "É uma mentira que há um excedente de logística. Vamos começar a reparar as injustiças sociais", afirmou.

Samara admitiu que a Grécia "já sofreu e ainda sofre, mas está saindo da crise". "De acordo com dados recentes, o superávit primário será de 1 bilhão de euros. Alguns dizem que a economia está sofrendo e eu respondo que 70% do excedente vai retornar para a sociedade.

O governo grego tem enfrentado dificuldades com os credores internacionais para definir o novo acordo sobre a dívida. A terceira revisão, que começou em setembro do ano passado, ainda está pendente porque há diferenças nas estimativas fiscais de 2014 e 2015, o que levou ao congelamento das parcelas de empréstimos ao país. Membros da troica ainda não remarcaram a visita à Grécia para avaliar os resultados.

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