ECOLOGIA

GE aumentará em US$ 10 bi investimento em pesquisas sobre energia verde

Novo investimento amplia um programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) lançado pela empresa em 2005

Da AFP
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Publicado em 24/02/2014 às 23:15
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O conglomerado industrial americano General Electric informou nesta segunda-feira (24) que vai elevar os investimentos em pesquisas com energias ambientalmente amigáveis a US$ 10 bilhões até 2020, inclusive na energia eólica.

O novo investimento amplia um programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) lançado pela empresa em 2005 com vistas a encontrar tecnologias que reduzam os custos e os impactos ambientais para clientes da GE e suas próprias operações, informou a empresa.

A GE anunciou que o novo investimento vai apoiar as pesquisas em tecnologias alternativas para substituir a água na fratura hidráulica, uma técnica utilizada para exploração de gás de xisto, e aumentar a eficácia de turbinas eólicas e usinas geradoras de eletricidade.

O programa, chamado "ecomagination" (ecoimaginação), já gerou mais de US$ 160 bilhões em receita e reduziu as emissões de gases-estufa e o uso de água da GE, acrescentou a companhia, cujo portfólio de produtos inclui motores de avião, sistemas geoespaciais e aparelhos eletrodomésticos.

Até agora a GE investiu US$ 12 bilhões de seu compromisso de US$ 15 bilhões no programa de P&D até 2015.

Jeff Immelt, presidente e chefe-executivo da GE, disse que o programa, dotado agora de US$ 25 bilhões, era uma das iniciativas de negócios mais bem sucedidas do conglomerado.

"Investimentos audaciosos em pesquisa e desenvolvimento no 'ecoimagination' resultaram em um grande retorno para os acionistas e melhoraram as economias de custos e emissões para nossos clientes", disse ele em um comunicado.

A GE anunciou dois novos projetos de P&D no setor de gás natural, onde a fratura hidráulica - que consiste no uso de líquido sob pressão para criar fissuras em rochas para liberar petróleo e gás - aumentou significativamente a produção, assim como as preocupações ambientais.

A companhia informou ter unido forças com a gigante norueguesa do petróleo Statoil para ver se o dióxido de carbono (CO2) serviria para uso em larga escala alternativa à água, reduzindo potencialmente as grandes quantidades de água necessárias na fratura hidráulica.

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