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Unesco oferece ajuda para restaurar bairro atingido por incêndio no Chile

Para controlar as chamas, trabalham na operação 1.300 bombeiros, brigadas da Corporação Nacional Florestal (Conaf), 27 helicópteros, incluindo seis enviados pela Argentina, e 3 mil policiais

Da ABr
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Publicado em 15/04/2014 às 13:59
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Para controlar as chamas, trabalham na operação 1.300 bombeiros, brigadas da Corporação Nacional Florestal (Conaf), 27 helicópteros, incluindo seis enviados pela Argentina, e 3 mil policiais - FOTO: Foto: AFP
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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) ofereceu nesta terça-feira (15) ajuda ao governo do Chile para recuperar o bairro histórico de Valparaíso do impacto do incêndio que atinge a cidade desde sábado e que levou à morte de pelo menos 15 pessoas e deixou 11 mil feridos, com 2.500 casas queimadas. O bairro histórico foi inscrito na lista de patrimônio mundial da Unesco em 2003.

“A Unesco está disposta a ajudar o Chile a mitigar o impacto potencial do incêndio no bairro histórico da cidade portuária de Valparaíso e fazer os trabalhos de restauração necessários”, disse a diretora-geral da organização, Irina Bokova, ao lamentar a trágica perda de vidas no incidente. “Estamos dispostos a fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para preservar este lugar lindo e dinâmico, eco de um importante período da história do Chile e de seu desenvolvimento econômico e cultural no século 19”.

Segundo Irina Bokova, o escritório da organização em Santiago tem colaborado estreitamente com as autoridades chilenas para monitorar a situação em Valparaíso. Ela também prometeu apoio da Unesco às fábricas de nitrato de Humberstone e Santa Laura, declaradas patrimônio mundial em 2005, que ficam a 45 quilômetros da cidade de Iquique, atingida por um forte terremoto no início do mês.

Este é o maior incêndio registrado na história de Valparaíso. Para controlar as chamas, trabalham na operação 1.300 bombeiros, brigadas da Corporação Nacional Florestal (Conaf), 27 helicópteros, incluindo seis enviados pela Argentina, e 3 mil policiais.

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