O genro de uma das mulheres mais ricas de Mônaco, Hélène Pastor, cônsul da Polônia no principado, admitiu seu envolvimento no homicídio de sua sogra em 6 de maio no sul da França por assassinos de aluguel.
Segundo o promotor de Marselha, Wojciech Janowski, de 64 anos, confessou o envolvimento durante sua prisão preventiva. A promotoria não divulgou mais detalhes.
A promotoria observou movimentos financeiros suspeitos nas contas bancárias de Janowski, empresário polonês, diretor da firma Firmus SAM, especializada em nanotecnologia, e que ocupava o cargo de cônsul honorário de seu país em Mônaco desde 2007. Ele foi deposto do cargo em função do escândalo.
A filha de Hélène Pastor, Sylvia, foi colocada em liberdade sem acusações, depois de ser detida, na segunda-feira, junto a outras 22 pessoas.
Helene Pastor, 77 anos, recebeu dois tiros quando estava em seu automóvel. O autor do ataque conseguiu fugir com um cúmplice. O motorista de Helene Pastor, Mohamed Darwich, 64 anos, foi gravemente ferido no ataque e faleceu em 10 de maio.
Helene Pastor era uma das herdeiras de uma dinastia monegasca, fundada por seu avô italiano Jean-Baptiste e desenvolvida por seu pai Gildo.
A família construiu sua fortuna no mercado imobiliário do principado.