O papa Francisco reuniu-se nesta segunda-feira (18) em Seul com 12 líderes de diferentes religiões, no último dia de sua visita à Coreia do Sul, encerrada com uma missa pela paz e reconciliação na catedral da capital.
O pontífice esteve reunido em uma sala da Catedral de Myeongdong com os líderes das principais ordens do budismo – que conta com o maior número de fiéis no país – e de outras religiões com importante presença, como protestantes, ortodoxos e confucionistas.
“A vida é um longo caminho, mas não se pode caminhar sozinho”, disse Francisco, em breve discurso dirigido aos seus interlocutores, aos quais agradeceu o “gesto de caminharem juntos como irmãos na presença de Deus” e pediu que rezem por ele.
O encontro foi marcado por saudações e trocas de palavras entre o papa e cada um dos líderes, que o presentearam com cruzes e outras oferendas.
Depois do primeiro encontro de hoje, o papa celebra, na catedral de Seul, uma missa pela paz e pela reconciliação, a última cerimônia religiosa prevista durante a visita à Coreia do Sul.
Foram convidados para a missa 700 membros e funcionários das 16 dioceses do país. Apesar da chuva, os fiéis concentrados no exterior puderam assistir à cerimônia em um telão.
Entre os convidados especiais estavam a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, estudantes do ensino secundário, imigrantes representando famílias multiculturais e idosas vítimas da escravidão sexual do Império do Japão durante a Segunda Guerra Mundial.
Além disso, refugiados norte-coreanos e cinco parentes de cidadãos sequestrados por Pyongyang assistiram à cerimônia, dedicada sobretudo à promoção do entendimento e da unificação na dividida Península Coreana.
A Coreia do Sul tem 5,4 milhões de católicos.