A potencial candidata à Casa Branca, Hillary Clinton, falou pela primeira vez sobre os protestos de Ferguson, três semanas após a morte de um jovem negro por um policial branco, considerando o país pode "fazer melhor" para restaurar confiança.
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"Nós podemos fazer melhor. Podemos trabalhar para restaurar a confiança, em todos os lugares", disse a ex-secretária de Estado em San Francisco (Califórnia, oeste).
"Não podemos ignorar as injustiças que persistem em nosso sistema judicial. As injustiças que sabotam nossos valores mais profundos de equidade e igualdade", disse Clinton, que havia sido criticada por seu silêncio sobre os incidentes no subúrbio de St. Louis (Missouri).
Ela admitiu que, como "mãe", teve seu "coração partido pela família" do jovem Michael Brown, bem como pela comunidade afro-americana.
As versões sobre a morte de Michael Brown diferem. Segundo alguns, o jovem de 18 anos tentou pegar a arma do policial que o matou. Mas de acordo com outras testemunhas, incluindo um amigo que o acompanhava, Brown estava desarmado e com as mãos para cima.
Segundo a autópsia solicitada pela família e pelo Departamento de Justiça, o jovem recebeu pelo menos seis tiros.