Epidemia

EUA anunciam mais 75 milhões para conter surto de Ebola

Os recursos serão destinados à construção de centros de tratamento, acrescentando em mil leitos a capacidade de atendimento nos principais países afetados

Carolina Sá Leitão
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Carolina Sá Leitão
Publicado em 04/09/2014 às 20:48
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Os recursos serão destinados à construção de centros de tratamento, acrescentando em mil leitos a capacidade de atendimento nos principais países afetados - FOTO: Foto: AFP
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Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (4) que vão doar mais US$ 75 milhões em ajudas para controlar o surto de Ebola na África Ocidental, por meio da Agência Internacional para o Desenvolvimento, ligada ao governo norte-americano.

Os recursos serão destinados à construção de centros de tratamento, acrescentando em mil leitos a capacidade de atendimento nos principais países afetados (Libéria, Guiné Equatorial, Nigéria, Senegal e Serra Leoa), segundo disse em entrevista Raj Shah, da agência. O novo montante se soma aos US$ 21,3 milhões que os EUA se comprometeram a mandar em equipamentos médicos de proteção individual, alimentos e outros suprimentos, o que dá um total de quase US$ 100 milhões em ajudas do país, a maior doação para o combate à doença que vem se tornando uma ameaça à humanidade.

"Esta é uma crise extraordinária", disse Shah. "É por isso que estamos dando uma resposta. Nós estamos fazendo uma abordagem ampla para conter o surto", acrescentou. Mais de 100 funcionários do governo norte-americanos foram enviados para a África Ocidental, incluindo especialistas em gestão de crise, especialistas em Ebola e pesquisadores do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA.

Na quarta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um relatório em que estima em pelo menos US$ 600 milhões o montante necessário para combater o surto de Ebola na África Ocidental. Para a organização, as prioridades dos gastos seriam oferecer equipamentos de proteção para os profissionais de saúde que estão atuando nas áreas afetadas e garantir pagamentos adicionais a eles.Médicos e enfermeiros são os mais vulneráveis ao vírus, pois estão trabalhando diretamente com pessoas contaminadas. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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