Autoridades holandesas que lideram uma investigação internacional sobre a queda do voo 17 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia planejam publicar uma relatório preliminar no dia 9 de setembro sobre o desastre que matou todas as 298 pessoas a bordo.
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O Comitê de Segurança HolandêS declarou nesta quinta-feira (4) que o relatório "vai apresentar informações factuais baseadas nas fontes disponíveis" a seus investigadores. O porta-voz, Wim van der Weegen, disse que tais fontes incluem imagens de satélites, detalhes de radares e dados das gravações da caixa-preta do avião.
Os investigadores não visitaram o local na região em conflito da Ucrânia onde escombros do avião entraram no solo em 17 de julho, ainda que eles tenham fotos, informou Van der Weegen.
O documento vai apresentar o que os investigadores acreditam que aconteceram, mas não vai apontar culpados. "A investigação ainda está em andamento e o relatório definitivo será divulgado dentro de um ano, de acordo com as regras de avião civil internacionais", declarou Van der Weegen.
Rebeldes pró-Rússia na Ucrânia negaram publicamente a responsabilidade por atirar no avião, mas um líder rebelde afirmou à agência de notícias Associated Press que eles estavam envolvidos.
O voo 17 caiu enquanto voava de Amsterdã para Kuala Lumpur, capital da Malásia, em uma área ucraniana controlada por separatistas pró-Rússia. As vítimas eram de dez diferentes países, a maioria holandesa. A Holanda está coordenando as investigações criminais sobre o desastre com diversos país, incluindo Ucrânia, Malásia, Austrália e Bélgica, além da Holanda. Fonte: Associated Press.