A greve na companhia aérea Air France prosseguia nesta terça-feira (16) pelo segundo dia consecutivo com 60% dos voos anulados, ao mesmo tempo que prosseguiam as negociações entre a direção e os sindicatos de pilotos.
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Na segunda-feira, a Air France conseguiu cumprir menos de 50% dos voos programados e para terça-feira a empresa anunciou que 60% dos aviões devem permanecer em terra.
"Ainda não há uma solução para a crise", reconheceu o presidente da Air France, Frederic Gagey, em entrevista à rádio Europe 1.
"Seguimos negociando. Apresentamos propostas", disse.
A direção da companhia aérea propôs a redução da futura frota da Transavia France, com o objetivo de demonstrar aos pilotos que esta filial de baixou custo do grupo não substituirá a Air France, um temor que resultou na convocação da greve.
Gagey disse que a frota poderia limitar-se a 30 aviões, como a da Transavia Holanda, até 2019.
Nos aeroportos parisienses de Roissy e Orly, a situação era calma nesta terça-feira. Os passageiros afetados pela greve foram prevenidos por mensagens de texto, segundo uma fonte aeroportuária.
A greve foi convocada até 22 de setembro, a maior paralisação dos pilotos da Air France desde 1998. A direção calcula que custará entre 10 e 15 milhões de euros por dia.