O ex-chefe de polícia Iván Simonovis, preso por sua participação na morte de um manifestante que defendia o governo do então presidente venezuelano Hugo Chávez, foi libertado. A informação foi dada por sua esposa, Bony, na madrugada deste sábado (20), ao escrever na rede de microblogs Twitter que o marido estava em casa, onde vai ficar sob prisão domiciliar.
Simonovis estava preso desde 2004, acusado de homicídio, após a morte de um manifestante que defendia o governo de Chávez, em meio a uma tentativa de golpe em 2002. Em maio deste ano ele promoveu uma greve de fome, para protestar contra a recusa da Justiça em libertá-lo. Ele pedia para cumprir o restante da sua pena de 30 anos em prisão domiciliar por razões humanitárias, em função do seu estado de saúde.
Pressionado pela oposição, o sucessor de Chávez, Nicolás Maduro, criou uma comissão médica para estudar o caso de Simonovis, mas recusou repetidamente uma anistia, acusando o policial de crimes contra a humanidade. Os motivos de sua libertação ainda não estão claros.