ESTADOS UNIDOS

Após invasão, segurança na Casa Branca é reforçada

Maior vigilância e um número maior de patrulheiros estão entre as medidas do Serviço Secreto

Da AE
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Publicado em 21/09/2014 às 15:55
Foto: AFP/Nicholas KAMM
Maior vigilância e um número maior de patrulheiros estão entre as medidas do Serviço Secreto - FOTO: Foto: AFP/Nicholas KAMM
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O Serviço Secreto norte-americano reforçou a segurança no exterior da Casa Branca depois de uma embaraçosa falha que permitiu que um intruso escalasse a cerca da residência presidencial portando uma faca. O homem correu pelo gramado e conseguiu entrar antes de ser parado pelos agentes. 

Maior vigilância e um número maior de patrulheiros estão entre as medidas que a diretor do Serviço Secreto Julia Pierson pediu enquanto a agência de elite tenta garantir que novos incidentes não acontecerão. Ela também iniciou uma investigação completa sobre o que deu errado na noite de sexta-feira quando o presidente Barack Obama e sua família estavam fora da Casa Branca.

Membro do Comitê de Segurança Interna da Câmara dos Deputados, o republicano Peter King, disse que era impressionante que, em tempos de preocupação quanto a ataques terroristas, "alguém consiga de fato entrar na Casa Branca sem ser parado". Ele declarou que a invasão era "absolutamente indesculpável" e que deve haver audiências no Congresso sobre o incidente. 

"Isso demanda uma investigação completa, uma investigação sobre o que aconteceu, por que aconteceu e o que está sendo feito para que não ocorra novamente", disse King em entrevista a Fox News neste domingo. 

Oficiais disseram inicialmente que o fato de o intruso, identificado como Omar J. Gonzalez, de 42 anos, vindo do Texas, ter parecido estar desarmado foi uma razão pela qual os agentes não atiraram nem fizeram cães persegui-lo antes que ele entrasse na Casa Branca. Apesar disso, uma queixa criminal registrada na sexta-feira revelou que Gonzalez portava uma pequena faca, de 9 centímetros, quando foi detido. 

Numa audiência no sábado a tarde na Suprema Corte em Washington, o defensor público assistente representando Gonzalez disse que o intruso não tinha condenações nem ordens de prisão, que o teste para uso de drogas deu negativo e que ele foi militar por 18 anos. Gonzalez deve dar depoimento a corte federal na segunda-feira.

Segundo o registro criminal do ocorrido, Gonzalez disse a agentes do serviço secreto depois de sua prisão que ele estava "preocupado com o colapso da atmosfera" e que precisava entrar em contato com o presidente para que ele pudesse "espalhar a notícia para as pessoas". 

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