Extremistas

Irã não deveria combater Estado Islâmico, dizem sírios

Segundo Hadi al-Bahra, presidente da Coalização de Oposição Síria, Teerã tem alimentado a violência no país ao fornecer armas ao presidente Bashar Assad e enviar soldados e conselheiros militares

Carolina Sá Leitão
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Carolina Sá Leitão
Publicado em 24/09/2014 às 20:02
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O líder da oposição política na Síria pediu que os Estados Unidos excluam o Irã da coalizão internacional que combate os militantes do Estado Islâmico. Segundo Hadi al-Bahra, presidente da Coalização de Oposição Síria, Teerã tem alimentado a violência no país ao fornecer armas ao presidente Bashar Assad e enviar soldados e conselheiros militares.

Al-Bahra afirmou que a retirada das forças de segurança iranianas da Síria seria um passo importante no esforço militar e diplomático que tenta estabilizar o país árabe.

"Há um papel para [os iranianos] desempenharem. E esse papel é concordar em retirar totalmente suas forças e seus conselheiros da Síria, de volta ao Irã. Deixar de ser um aliado dos assassinos do povo sírio", disse o chefe da oposição. "Depois disso, então poderemos começar a considerá-los como um agente para a paz."

Autoridades iranianas reconheceram o apoio do país a Assad, mas negaram terem enviado soldados da Guarda Revolucionária Islâmica à Síria. Teerã também afirmou ter promovido o combate mais agressivo contra o Estado Islâmico.

Bahra, de 55 anos, saudou o início dos ataques militares contra alvos do grupo extremista no norte e no oeste da Síria. Mas ele advertiu que as operações poderiam falhar, ou poderiam beneficiar as forças de Assad, se os EUA e seus aliados não coordenarem seus esforços com a oposição moderada do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

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