A França estuda estender sua campanha de ataques aéreos para a Síria e está intensificando a segurança em locais púbicos depois de militantes ligados ao Estado Islâmico terem decapitado um refém francês, disseram autoridades nesta quinta-feira.
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O escritório do presidente François Hollande anunciou que a França vai "intensificar" seu apoio às forças de oposição sírias na luta contra extremistas do Estado Islâmico. Um auxiliar da presidência não especificou o tipo de apoio ou se ele envolveria ação militar.
Hollande realizou uma reunião emergencial da Defesa nesta quinta-feira, um dia depois de o assassinato do montanhista Herve Gourdel, de 55 anos, ter sido anunciado.
O escritório do presidente disse que a França vai elevar as medidas de segurança em locais públicos e nos transportes.
Medidas de segurança já haviam sido acentuadas depois de a França ter dado início aos ataques aéreos no Iraque na última sexta-feira, tornando-se o primeiro país a se juntar à campanha dos Estados Unidos contra os combatentes do Estado Islâmico.
Inicialmente, a França havia afirmado que limitaria seus ataques ao Iraque, mas essa posição parece estar mudando desde que os Estados Unidos estenderam suas ações à Síria.
Antes da reunião desta quinta-feira, o ministro da Defesa Jean-Yves Le Drian disse à rádio RTL que autoridades estudam se as atuais missões francesas no Iraque são suficientes contra o grupo extremista, que se instalou e domina campos de petróleo na Síria.
"Já temos uma importante tarefa no Iraque e veremos agora como a situação se desenvolve nos próximos dias", declarou Le Drian. O ministro de Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, disse no início da semana que não há "obstáculo legal" contra ataques aéreos na Síria.